TEXTO PABLO FUENTES | IMAGENS MAPFRE
A pandemia acelerou a interconexão digital de pessoas e empresas, criando um ambiente propício para o aumento dos ciberataques.
Por isso, a MAPFRE lançou uma campanha interna de conscientização em cibersegurança para melhorar a prevenção e sensibilização frente a este tipo de riscos.
A cibersegurança é um eixo fundamental da transformação digital, já que no ambiente das novas tecnologias e da era digital, cada vez estamos mais expostos aos ciberataques. Esta situação foi agravada pela pandemia da covid-19, que acelerou a digitalização e a conectividade de pessoas e empresas, criando assim um ambiente propício para os ciberataques, como o que a MAPFRE enfrentou com sucesso em 2020 na Espanha, um dos momentos mais complexos na história da empresa.
Em seu relatório Ciberameaças e tendências. Edição 2021, o CCN-CERT (Segurança da Informação do Centro Criptológico Nacional, CCN, adscrito ao Centro Nacional de Inteligência) fala de um aumento no número de incidentes e em sua periculosidade, devido à digitalização obrigatória em que a sociedade se vê envolvida.
Por mostrar números, o Instituto Nacional de Cibersegurança da Espanha (INCIBE) gerenciou 133.155 incidentes durante o ano de 2020, do qual 80% fizeram referência tanto a cidadãos quanto a empresas. Estes dados são o dobro do ano anterior, portanto os especialistas começaram a falar de uma ciberpandemia.
Neste contexto, agora tem protagonismo o conceito de responsabilidade individual. Ou seja, quaisquer das nossas ações pode se tornar uma grande ameaça para a nossa segurança. De fato, 95% dos ataques ou incidentes em matéria de cibersegurança deve-se a falhas humanas, segundo o estudo Cyber Security Intelligence Index da IBM, portanto a prevenção através da conscientização dos funcionários deve ser uma prioridade na agenda de todas as corporações.
Por esta razão, a MAPFRE lançou uma campanha de conscientização em cibersegurança, denominada Firewall Mindset MAPFRE, #CulturaCibersegura, que procura incentivar a cultura de segurança da MAPFRE, no âmbito do Plano de Ciberresiliência (PCR).
lém disso, a iniciativa faz parte do cenário de Proteção da informação do Digital Workplace, um projeto que oferece aos profissionais da empresa, através de ferramentas de colaboração digital, a oportunidade de trabalhar de uma forma mais ágil, colaborativa e segura.
Trata-se de uma campanha 100% digital cujo objetivo é ensinar os usuários a prevenir e agir diante dos ataques mais recorrentes. Através do storytelling e de uma metodologia baseada na gamificação, muito divertida e amena, os ciberagentes aprendem com casos reais e treinam suas habilidades OPDA (Observa, Pensa, Decide e Atua), o mantra do projeto, que é o que nos permitirá estar preparados diante dos próximos ciberataques.
A MAPFRE quer que todos seus profissionais tenham consciência da importância que o nosso comportamento seguro na Internet tem no ambiente profissional, e também no nosso contexto pessoal e familiar. Além disso, é uma ótima oportunidade para aumentar e reforçar os conhecimentos em cibersegurança.
Através da gamificação, os usuários resolvem casos reais em diferentes modalidades de ciberataque.
Para mostrar números, o Instituto Nacional de Cibersegurança da Espanha (INCIBE) gerenciou 133.155 incidentes durante o ano de 2020, dos quais 80% fizeram referência tanto a cidadãos quanto a empresas. Estes dados são o dobro do ano anterior, portanto os especialistas começaram a falar de uma ciberpandemia.
Em 2022 está se iniciando a exibição da campanha na Espanha e o lançamento no resto das regiões e países da MAPFRE.
Esta campanha é uma das iniciativas desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho de Conscientização em cibersegurança da MAPFRE, integrado pela Diretoria Corporativa de segurança, a Área Corporativa de Pessoas e Organização e a Área Corporativa de Relações Externas e Comunicação, de onde se impulsionam também outras ações dirigidas a criar cultura de segurança na empresa.
Destacam-se, por exemplo, a exibição de cursos de formação em segurança integral a 22.000 funcionários e de privacidade de dados a 19.000; a distribuição a mais de 11.000 profissionais na Espanha de uma capa de proteção para cartões de crédito; a publicação trimestral na Intranet Global e o App Pessoas de vídeos e infografias com conselhos sobre cibersegurança; e a realização de simulações e ciberexercícios em diferentes países, para medir a eficácia das ações de formação e conscientização.
Os tipos de ciberataque que mais aumentaram durante a pandemia
Segundo o Instituto Nacional de Cibersegurança da Espanha (INCIBE), as modalidades de ciberataques que mais cresceram em 2020 foram as seguintes:
Phishing Corporativo ou BEC (Business Email Compromise)
Aproveitando o aumento do teletrabalho. Dentro deste ataque, destaca-se a fraude do CEO, com um crescimento de 15%.
Malware sob medida
Aproveitando a crise sanitária, os ciberdelinquentes lançam campanhas em massa de phishing. Além disso, modificaram o tipo de malware para conseguir um impacto de ataque maior.
Cadeia de fornecimentos
Apareceu como novidade nas listas de tendências de ciberataques, como consequência da falta de maturidade e eficácia na segurança de processos de muitas organizações. Um dos maiores incidentes que podemos destacar foi a vulnerabilidade do código fonte da nuvem da Microsoft.
Ransomware
Mais dirigido e perigoso, que permite aos ciberdelinquentes aumentar o preço do resgate e aumentar seus lucros.